domingo, 20 de setembro de 2009

Sessão Coletiva 2_ TP1 Unidade 3


Nesta oficina tivemos a oportunidade de simular uma declaração do Imposto de Renda. Dentre os professores cursistas, um deles já havia tido a experiência de efetuar o cálculo de uma declaração de IR mas para os outros foi uma novidade. Mas a atividade atraiu a atenção de todos e foi de grande valia já que trata-se de um aprendizado necessário para todo cidadão e útil para ajudar amigos e familiares nesta tarefa.
Na situação-problema os rendimentos tributáveis eram fictícios, inclusive o salário bruto apresentado ( R$ 1.058,50 ). Esta atividade estava de acordo com a tabela do Imposto de Renda vigente no ano de 2002: renda mensal até R$ 1.057,50 estava isenta de IR. Portanto, na situação-problema ocorreria incidência de IR por causa de uma diferença mínima = 1,00 !
Depois de efetuados os cálculos necessários e apurado o imposto a pagar , discutimos a seguinte situação ( apresentada no texto desta unidade ): No Brasil, a maioria dos professores do ensino básico fica isenta de fazer declaração do Imposto de Renda, se não tiver outras rendas além do seu salário. Você acha que um salário justo para o professor deveria atingir a renda mínima exigida para a declaração do Imposto de Renda? Ainda que, neste caso, você ( professor ) tivesse que pagar imposto ? Será que ainda assim valeria a pena ?
Nosso grupo chegou a conclusão que para responder a pergunta acima é preciso saber o salário de cada professor. Por exemplo, em nosso município o salário do professor está aquém da renda mínima apresentada ( nesta atividade ) para incidência de IR. Portanto, para haver tal incidência seria necessário um aumento significativo no salário mensal. Ainda que atingisse a faixa de incidência de IR valeria a pena, pois o reajuste do salário do professor em nossa cidade faz-se urgente e necessário. Estar isento do pagamento de Imposto de Renda não significa ganho real. Todo cidadão tem a obrigação de pagar impostos ao governo, desde que de modo coerente com o que ganha.

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